Cirurgia convencional e minimamente invasiva da coluna

Cirurgias de coluna Cirurgia é um dos assuntos que mais suscitam dúvidas nos pacientes. Se eu fosse dar um exemplo de pergunta recorrente sobre este assunto, ela seria a seguinte: “Apesar de serem a solução para problemas que causam dor, as cirurgias de coluna ainda são vistas com apreensão por muitas pessoas. Em que casos ainda se usa a cirurgia convencional e para quais deles há a opção minimamente invasiva? Em quanto tempo, nas duas modalidades, o paciente pode voltar a exercer suas atividades normais? Há alguma atividade que o paciente fica impossibilitado de praticar depois da cirurgia?” Respondo aos meus pacientes que a cirurgia minimamente invasiva ganha força atualmente. Dentre elas, existem a Radiofrequência, o IDET, a Discectomia percutânea, os bloqueios e o MIS TLIF. Menos invasiva para mim significa menos lesão aos tecidos adjacentes, pois toda cirurgia, antes do resultado esperado, causa uma lesão ao organismo e aos tecidos que estão ao redor do “órgão-alvo”, que é o objeto de tratamento, e esta lesão dos tecidos adjacentes que determina o tempo de recuperação. A cirurgia convencional aberta está caindo em desuso, principalmente pelos cirurgiões jovens, que se atualizam e buscam aprimoramento no exterior, como Estados Unidos e Europa, uma vez que causa uma enorme lesão aos tecidos adjacentes, em nosso caso, na musculatura paravertebral que se insere na coluna lombar. Ainda existe resistência por parte dos cirurgiões mais velhos e pelos planos de saúde. Estes são resistentes em função do alto custo das cirurgias menos invasivas. Em relação àqueles, a resistência se deve à dificuldade técnica e à necessidade de uma nova curva de aprendizado e resistência em crer em coisas novas. Cirurgias minimamente invasivas da coluna O carro chefe atualmente, ou o “state of the art” nas cirurgias minimamente invasivas é o MIS TLIF. Resumo esta cirurgia na “artrodese dos furinhos”, que trata as hérnias discais, artroses avançadas do disco (as discopatias) e a espondilolistese de forma definitiva e não paliativa como as formas de infiltrações tanto químicas quanto por radiofrequência. Através de uma abertura pequena (por volta de 2 cm para um nível e 4 cm para dois níveis) sem destruição muscular, apenas por afastamento das fibras por um tubo, permitindo ao cirurgião a retirada do disco, enxertia óssea e instrumentação pelo mesmo portal de acesso, resultando em pouca dor pós-operatória e retorno às atividades em impressionantes 15 a 20 dias na grande maioria dos pacientes. Para obter informações sobre as doenças da coluna, clique no link.

Rizotomia passa a fazer parte do novo rol de procedimentos da ANS

A Rizotomia Percutânea por Radiofrequência, técnica usada no tratamento de dores crônicas na coluna, passou a fazer parte do novo rol de procedimentos, que entrou em vigor em 1o. de janeiro de 2014. Em outras palavras, isso significa que os planos de saúde devem liberar, sem ressalvas, a realização deste procedimento a seus clientes. Além da Rizotomia, passaram a integrar o novo rol 86 outros procedimentos. Dentre estes, teve destaque o da liberação de remédios de uso oral para o tratamento do câncer em casa. Você pode ter acesso à nova lista de procedimentos, por meio do link: Lista completa de novos procedimentos incluídos no novo rol de 2014. Para saber mais sobre os novos procedimentos, leia artigo publicado no site da ANS: Usuários terão 87 novos procedimentos cobertos por planos de saúde, ou veja a reportagem exibida pela Rede Globo: reportagem sobre novos procedimentos. Veja também vídeo e ouça entrevista com o Dr. Rodrigo Yunes, medico de coluna, à Rádio CBN sobre Rizotomia por radiofrequência.