Estenose lombar: saiba tudo

Radiculopatia, uma condição que afeta as raízes nervosas da coluna, pode causar dor intensa, fraqueza e alterações sensoriais, impactando significativamente a qualidade de vida. Se não tratada adequadamente, pode evoluir para problemas crônicos.  O que é Estenose lombar? Radiculopatia é uma condição neurológica caracterizada pela compressão ou irritação de uma ou mais raízes nervosas da coluna vertebral. Essas raízes nervosas são os pontos onde os nervos saem da medula espinhal e se ramificam para diferentes partes do corpo. Quando uma raiz nervosa é afetada, isso pode causar sintomas ao longo do trajeto do nervo. Quais os sintomas de Estenose lombar? Os sintomas da Radiculopatia podem variar dependendo da localização e da gravidade da compressão nervosa. Os principais sintomas são: Dor: Geralmente o sintoma mais proeminente. Pode ser aguda, lancinante ou em queimação. Irradia ao longo do trajeto do nervo afetado (por exemplo, do pescoço para o braço ou da lombar para a perna). Parestesia: Sensações anormais como formigamento, dormência ou “alfinetadas e agulhadas”. Fraqueza Muscular: Pode afetar os músculos inervados pela raiz nervosa comprimida. Varia de leve a severa, podendo causar dificuldades em movimentos específicos. Alterações nos Reflexos: Reflexos tendinosos profundos podem estar diminuídos ou ausentes na área afetada. Alterações Sensoriais: Diminuição da sensibilidade ao toque, temperatura ou pressão na área afetada. Dor Localizada: Pode haver dor no local da compressão nervosa (por exemplo, dor no pescoço ou dor lombar). Sintomas Posturais: A dor pode piorar com certos movimentos ou posições. Alívio dos sintomas ao mudar de posição é comum. Claudicação Neurogênica: Na radiculopatia lombar, pode haver dor ao caminhar, aliviada ao sentar ou inclinar-se para frente. Disfunção Autonômica: Em casos raros, pode haver alterações na sudorese ou temperatura da pele na área afetada. Atrofia Muscular: Em casos crônicos ou severos, pode ocorrer perda de massa muscular na área afetada. Alterações na Marcha: Especialmente em radiculopatias lombares, pode haver mudanças no padrão de caminhada. Sintomas Cervicais Específicos: Na radiculopatia cervical, pode haver dor no pescoço irradiando para o ombro, braço ou mão. Sintomas Lombares Específicos: Na radiculopatia lombar, a dor pode irradiar da lombar para as nádegas, perna ou pé (ciática). É importante notar que os sintomas podem variar em intensidade e combinação. Alguns pacientes podem experimentar apenas um ou dois sintomas, enquanto outros podem ter uma gama mais ampla de manifestações. O que causa Estenose espinhal lombar? A Radiculopatia pode ser causada por diversas condições que afetam as raízes nervosas da coluna vertebral. As causas mais comuns são: Hérnia de Disco, Estenose Espinhal, Espondilose, Espondilolistese, Trauma, Tumores (neoplasias da coluna vertebral ou metástases podem comprimir as raízes nervosas), Infecções (discites, osteomielites ou abscessos epidurais podem afetar as raízes nervosas), Doenças Inflamatórias (condições como artrite reumatoide ou espondilite anquilosante podem afetar a coluna e as raízes nervosas), Neuropatia Diabética (embora não seja uma causa direta, pode exacerbar os sintomas de radiculopatia), Cistos Sinoviais (formações císticas nas articulações facetárias que podem comprimir raízes nervosas), Fibrose Epidural (cicatrização excessiva após cirurgia de coluna, podendo comprimir raízes nervosas), Alterações Posturais (escoliose ou hiperlordose severas podem levar à compressão nervosa), É importante ressaltar que, muitas vezes, a Radiculopatia pode ser resultado de uma combinação desses fatores.  Estenose lombar é grave? A Radiculopatia pode ter cura, mas isso depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente e se é aguda ou crônica. Na Radiculopatia aguda, as chances de cura completa são geralmente boas. Com tratamento adequado, a solução total dos sintomas costuma ocorrer em em algumas semanas ou meses. Na Radiculopatia crônica, não há cura definitiva, e o tratamento foca na redução da dor e melhoria da função.   Estenose lombar tem cura? A Radiculopatia pode ter cura, mas isso depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente e se é aguda ou crônica. Na Radiculopatia aguda, as chances de cura completa são geralmente boas. Com tratamento adequado, a solução total dos sintomas costuma ocorrer em em algumas semanas ou meses. Na Radiculopatia crônica, não há cura definitiva, e o tratamento foca na redução da dor e melhoria da função.   Quais os tratamentos para Estenose lombar? O tratamento visa ao alívio da dor e redução da inflamação. Repouso Relativo: Curtos períodos de repouso para aliviar a inflamação inicial. Evitar atividades que exacerbem os sintomas. Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para reduzir inflamação e dor. Analgésicos para controle da dor. Relaxantes musculares em casos de espasmo muscular associado. Fisioterapia: Inicialmente focada em modalidades passivas como aplicação de gelo ou calor. Progressão gradual para exercícios leves de alongamento e fortalecimento. Terapia Manual: Manipulações suaves e mobilizações para melhorar a função articular. Injeções Epidurais de Corticosteroides: Para casos mais severos ou que não respondem ao tratamento inicial. Visam reduzir a inflamação ao redor da raiz nervosa. Educação do Paciente: Orientações sobre postura e ergonomia. Técnicas de auto-cuidado. Quais os autocuidados? Os códigos CID mais comumente usados para Radiculopatia são: M54.1 – Radiculopatia (geral para Radiculopatia, sem especificar a região da coluna afetada), M54.16 – Radiculopatia lombar M54.17 – Radiculopatia lombossacra M54.12 – Radiculopatia cervical M54.13 – Radiculopatia cervicotorácica Qual o CID para Estenose do canal lombar? Os códigos CID mais comumente usados para Radiculopatia são: M54.1 – Radiculopatia (geral para Radiculopatia, sem especificar a região da coluna afetada), M54.16 – Radiculopatia lombar M54.17 – Radiculopatia lombossacra M54.12 – Radiculopatia cervical M54.13 – Radiculopatia cervicotorácica Perguntas frequentes Estenose lombar aposenta por invalidez? A Radiculopatia pode ser incapacitante em alguns casos, mas isso varia muito de paciente para paciente. A gravidade dos sintomas e o impacto na vida diária e profissional determinam o grau de incapacidade. Em casos leves a moderados, muitos indivíduos conseguem manter suas atividades normais com tratamento adequado. Casos mais graves podem levar a limitações significativas. A aposentadoria por invalidez é considerada apenas em casos extremos, onde há incapacidade permanente e total, e todas as opções de tratamento e readaptação foram esgotadas. Quem tem Estenose lombar pode caminhar? Radiculopatia axonal é uma forma específica e mais grave de Radiculopatia. Envolve um dano mais profundo e potencialmente permanente à raiz nervosa, afetando especificamente os axônios dos neurônios. Os

Radiculopatia: saiba tudo

Radiculopatia, uma condição que afeta as raízes nervosas da coluna, pode causar dor intensa, fraqueza e alterações sensoriais, impactando significativamente a qualidade de vida. Se não tratada adequadamente, pode evoluir para problemas crônicos.  O que é Radiculopatia? Radiculopatia é uma condição neurológica caracterizada pela compressão ou irritação de uma ou mais raízes nervosas da coluna vertebral. Essas raízes nervosas são os pontos onde os nervos saem da medula espinhal e se ramificam para diferentes partes do corpo. Quando uma raiz nervosa é afetada, isso pode causar sintomas ao longo do trajeto do nervo. Quais os sintomas de Radiculopatia? Os sintomas da Radiculopatia podem variar dependendo da localização e da gravidade da compressão nervosa. Os principais sintomas são: Dor: Geralmente o sintoma mais proeminente. Pode ser aguda, lancinante ou em queimação. Irradia ao longo do trajeto do nervo afetado (por exemplo, do pescoço para o braço ou da lombar para a perna). Parestesia: Sensações anormais como formigamento, dormência ou “alfinetadas e agulhadas”. Fraqueza Muscular: Pode afetar os músculos inervados pela raiz nervosa comprimida. Varia de leve a severa, podendo causar dificuldades em movimentos específicos. Alterações nos Reflexos: Reflexos tendinosos profundos podem estar diminuídos ou ausentes na área afetada. Alterações Sensoriais: Diminuição da sensibilidade ao toque, temperatura ou pressão na área afetada. Dor Localizada: Pode haver dor no local da compressão nervosa (por exemplo, dor no pescoço ou dor lombar). Sintomas Posturais: A dor pode piorar com certos movimentos ou posições. Alívio dos sintomas ao mudar de posição é comum. Claudicação Neurogênica: Na radiculopatia lombar, pode haver dor ao caminhar, aliviada ao sentar ou inclinar-se para frente. Disfunção Autonômica: Em casos raros, pode haver alterações na sudorese ou temperatura da pele na área afetada. Atrofia Muscular: Em casos crônicos ou severos, pode ocorrer perda de massa muscular na área afetada. Alterações na Marcha: Especialmente em radiculopatias lombares, pode haver mudanças no padrão de caminhada. Sintomas Cervicais Específicos: Na radiculopatia cervical, pode haver dor no pescoço irradiando para o ombro, braço ou mão. Sintomas Lombares Específicos: Na radiculopatia lombar, a dor pode irradiar da lombar para as nádegas, perna ou pé (ciática). É importante notar que os sintomas podem variar em intensidade e combinação. Alguns pacientes podem experimentar apenas um ou dois sintomas, enquanto outros podem ter uma gama mais ampla de manifestações. Quais as causas de Radiculopatia? A Radiculopatia pode ser causada por diversas condições que afetam as raízes nervosas da coluna vertebral. As causas mais comuns são: Hérnia de Disco, Estenose Espinhal, Espondilose, Espondilolistese, Trauma, Tumores (neoplasias da coluna vertebral ou metástases podem comprimir as raízes nervosas), Infecções (discites, osteomielites ou abscessos epidurais podem afetar as raízes nervosas), Doenças Inflamatórias (condições como artrite reumatoide ou espondilite anquilosante podem afetar a coluna e as raízes nervosas), Neuropatia Diabética (embora não seja uma causa direta, pode exacerbar os sintomas de radiculopatia), Cistos Sinoviais (formações císticas nas articulações facetárias que podem comprimir raízes nervosas), Fibrose Epidural (cicatrização excessiva após cirurgia de coluna, podendo comprimir raízes nervosas), Alterações Posturais (escoliose ou hiperlordose severas podem levar à compressão nervosa), É importante ressaltar que, muitas vezes, a Radiculopatia pode ser resultado de uma combinação desses fatores.  Quais os tipos de Radiculopatia? Radiculopatia Cervical: Afeta as raízes nervosas na região do pescoço (coluna cervical); Radiculopatia Torácica: Menos comum, afeta as raízes nervosas na região do tórax (coluna torácica); Radiculopatia Lombar: Afeta as raízes nervosas na região lombar (parte inferior das costas); Radiculopatia Sacral: Afeta as raízes nervosas na região sacral (base da coluna); Radiculopatia Multissegmentar: Envolve múltiplas raízes nervosas em diferentes níveis da coluna; Radiculopatia Aguda: Tem início súbito e, geralmente, dura menos de 6 semanas; Radiculopatia Crônica: Os sintomas persistem por mais de 12 semanas. Pode ser resultado de uma radiculopatia aguda não resolvida ou desenvolver-se gradualmente. Radiculopatia tem cura? A Radiculopatia pode ter cura, mas isso depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente e se é aguda ou crônica. Na Radiculopatia aguda, as chances de cura completa são geralmente boas. Com tratamento adequado, a solução total dos sintomas costuma ocorrer em em algumas semanas ou meses. Na Radiculopatia crônica, não há cura definitiva, e o tratamento foca na redução da dor e melhoria da função.   Quais os tratamentos para Radiculopatia? Tratamento para Radiculopatia Aguda O tratamento visa ao alívio da dor e redução da inflamação. Repouso Relativo: Curtos períodos de repouso para aliviar a inflamação inicial. Evitar atividades que exacerbem os sintomas. Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para reduzir inflamação e dor. Analgésicos para controle da dor. Relaxantes musculares em casos de espasmo muscular associado. Fisioterapia: Inicialmente focada em modalidades passivas como aplicação de gelo ou calor. Progressão gradual para exercícios leves de alongamento e fortalecimento. Terapia Manual: Manipulações suaves e mobilizações para melhorar a função articular. Injeções Epidurais de Corticosteroides: Para casos mais severos ou que não respondem ao tratamento inicial. Visam reduzir a inflamação ao redor da raiz nervosa. Educação do Paciente: Orientações sobre postura e ergonomia. Técnicas de auto-cuidado. Tratamento para Radiculopatia Crônica A Radiculopatia crônica pode exigir uma abordagem de tratamento mais abrangente e contínua. Programa de Exercícios Estruturado: Fisioterapia intensiva focada em fortalecimento, flexibilidade e estabilização da coluna. Exercícios aeróbicos de baixo impacto. Medicamentos de Longo Prazo: AINEs em doses menores para uso prolongado. Medicamentos para dor neuropática (como gabapentina ou pregabalina). Antidepressivos em baixas doses para manejo da dor crônica. Terapia Cognitivo-Comportamental: Para lidar com aspectos psicológicos da dor crônica. Acupuntura: Pode oferecer alívio sintomático em alguns casos. Técnicas de Neuromodulação: Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo (TENS). Em casos selecionados, estimulação da medula espinhal. Programas de Reabilitação Multidisciplinar: Abordagem integrada envolvendo fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia. Injeções: Injeções epidurais ou de facetas articulares podem ser utilizadas periodicamente. Radiofrequência Pulsada: Para casos refratários, pode oferecer alívio da dor a médio prazo. Cirurgia: Considerada em casos que não respondem ao tratamento conservador. Opções incluem discectomia, laminectomia, foraminotomia ou fusão espinhal, dependendo da causa subjacente. Terapias Complementares: Yoga, Pilates ou Tai Chi adaptados podem ser benéficos. Manejo do Estilo de Vida: Controle de peso, cessação do tabagismo, ergonomia no trabalho. Dispositivos

Lombociatalgia: saiba tudo

A Lombociatalgia, caracterizada por dor lombar irradiada para as pernas, é uma condição cada vez mais comum em função, principalmente, do sedentarismo e ergonomia inadequada. Abordagens multidisciplinares, incluindo tratamentos médicos, fisioterapia personalizada e mudanças no estilo de vida, podem reduzir os sintomas e evitar novos episódios. O que é Lombociatalgia? A Lombociatalgia é uma condição médica caracterizada pela combinação de dor lombar (na região inferior das costas) com dor que irradia ao longo do nervo ciático (Ciática). Ela é decorrente da irritação ou compressão desse nervo, geralmente devido a uma hérnia de disco, estenose espinhal ou outras condições que afetam a coluna vertebral, a dor pode se estender desde a parte inferior das costas até as nádegas e pernas. Quais as causas da Lombociatalgia? Como mencionado acima, a Lombociatalgia é uma condição que resulta da compressão ou irritação do nervo ciático, e suas causas podem ser variadas. As principais são: Hérnia de Disco: Uma das causas mais comuns, ocorre quando um disco intervertebral se desloca ou rompe, pressionando o nervo ciático. Estenose Espinhal: O estreitamento do canal espinhal pode comprimir o nervo ciático, levando à dor e outros sintomas. Espondilolistese: Esta condição ocorre quando uma vértebra escorrega sobre a vértebra abaixo dela, causando compressão do nervo. Síndrome do Piriforme: O músculo piriforme, localizado nas nádegas, pode pressionar o nervo ciático se estiver inflamado ou espasmado. Lesões ou Traumas: Lesões na região lombar ou nas nádegas podem causar inflamação ou danos ao nervo ciático. Discopatia degenerativa: O desgaste dos discos intervertebrais com a idade pode levar à compressão do nervo. Tumores Espinhais: Embora raro, o crescimento de tumores na coluna pode pressionar o nervo ciático. Infecções: Infecções na coluna vertebral ou nos tecidos ao redor podem causar inflamação e compressão do nervo. Condições Inflamatórias: Doenças como a espondilite anquilosante podem causar inflamação das articulações da coluna, afetando o nervo ciático. Maus Hábitos Posturais: Manter uma postura inadequada por longos períodos pode contribuir para a compressão do nervo. Essas causas podem variar em gravidade e podem exigir diferentes abordagens de tratamento.  Quais os sintomas de Lombociatalgia? A Lombociatalgia é caracterizada por uma combinação de sintomas que envolvem tanto a região lombar quanto o trajeto do nervo ciático. Os principais sintomas associados são: Dor Lombar: Dor na parte inferior das costas, que pode variar de leve a intensa. Dor Irradiante: A dor se estende da região lombar para as nádegas e desce pela parte posterior da perna até o pé. Essa dor é frequentemente descrita como uma sensação de queimação ou choque elétrico. Formigamento: Sensação de formigamento ou “alfinetadas” ao longo do trajeto do nervo ciático, geralmente nas pernas e pés. Dormência: Perda de sensibilidade ou dormência nas áreas afetadas, como as pernas ou pés. Fraqueza Muscular: Pode haver fraqueza nos músculos das pernas ou pés, dificultando a movimentação ou o levantamento do pé (pé caído). Dor que Piora com o Movimento: A dor pode se intensificar ao realizar certos movimentos, como levantar, torcer, ou até mesmo ao sentar ou ficar em pé por longos períodos. Dificuldade em Ficar de Pé ou Sentado: O desconforto pode tornar difícil manter-se em pé ou sentado por períodos prolongados. Alterações na Marcha: Devido à dor e fraqueza, pode haver alterações na maneira de andar. Os sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo da causa subjacente. Quais as classificações da Lombociatalgia? Lombociatalgia Aguda: Esta forma surge repentinamente e é geralmente de curta duração, muitas vezes resultante de uma lesão ou esforço físico excessivo. A dor é intensa e súbita na região lombar, e  irradia para a perna. Lombociatalgia Crônica: Caracteriza-se por dor persistente que dura mais de três meses. Esta condição pode resultar de problemas estruturais na coluna vertebral, como hérnias de disco ou estenose espinhal. Lombociatalgia Traumática: Resulta de um trauma direto na região lombar ou nas nádegas. A dor surge imediatamente após o incidente, com possível inflamação. Lombociatalgia Inflamatória: Associada a condições inflamatórias, como a espondilite anquilosante. A dor pode ser acompanhada por rigidez matinal e melhora com atividade física. Lombociatalgia Refratária: Forma de Lombociatalgia que não responde adequadamente aos tratamentos convencionais. Isso significa que, apesar de intervenções como medicamentos, fisioterapia, e mudanças no estilo de vida, a dor e os sintomas associados persistem ou não melhoram significativamente. Lombociatalgia Bilateral: Ocorre quando a dor ciática afeta ambos os lados do corpo, irradiando da região lombar para as duas pernas. Isso significa que o nervo ciático está comprometido em ambos os lados da coluna, o que pode resultar em sintomas mais generalizados e, muitas vezes, mais intensos do que a Lombociatalgia unilateral, que afeta apenas um lado. Lombociatalgia tem cura? Depende da causa subjacente. Nos casos agudos, em que a Lombociatalgia é causada por fatores como uma lesão muscular, por exemplo, a condição pode ser resolvida completamente com tratamento adequado. Isso pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos para dor e anti-inflamatórios. A maioria dos pacientes experimenta melhora significativa e pode retornar às atividades normais. Já os casos de Lombociatalgia crônica (que persiste por mais de três meses), o tratamento pode ser mais desafiador. Embora possa não haver  “cura” definitiva, muitos pacientes conseguem gerenciar os sintomas eficazmente por meio da combinação de tratamentos. Isso pode incluir fisioterapia contínua, exercícios de fortalecimento, ajustes ergonômicos, terapias complementares e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Quais os tratamentos para Lombociatalgia? Tratamento para Lombociatalgia Aguda O tratamento visa ao alívio da dor e redução da inflamação. Repouso Relativo: Evitar atividades que exacerbem a dor, mas manter alguma movimentação leve para evitar rigidez. Medicamentos: Analgésicos: Como paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno para aliviar a dor e a inflamação. Relaxantes Musculares: Podem ser prescritos para aliviar espasmos musculares. Compressas Quentes ou Frias: Aplicar gelo ou calor na área afetada pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação. Fisioterapia Inicial: Técnicas de alongamento suave e exercícios para melhorar a mobilidade e fortalecer a musculatura ao redor da coluna. Injeções de Corticosteroides: Em alguns casos, podem ser usadas para reduzir a inflamação ao redor do nervo ciático. Tratamento para Lombociatalgia Crônica A

Nervo ciático: o que é?

O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, e exerce funções essenciais para mobilidade e sensação de pernas e pés. Dada a sua extensão, é suscetível a condições que podem causar dor e disfunção. O que é o nervo ciático? O nervo ciático, também conhecido com nervo isquiático, é o maior e mais longo nervo do corpo humano. Ele é um componente vital do sistema nervoso periférico, desempenha um papel crucial na comunicação entre a medula espinhal e as extremidades inferiores do corpo.  Onde fica? O nervo ciático fica localizado entre a região lombossacral (abaixo da lombar) da coluna vertebral, onde se origina, e vai até o dedão do pés. Ele percorre ambas as pernas. Anatomia Região lombossacral As raízes nervosas L4 a S3 emergem da medula espinhal e se unem para formar o nervo ciático no plexo sacral, localizado na parte inferior da coluna vertebral.o Região glútea O nervo ciático sai da pelve através do forame isquiático maior, abaixo do músculo piriforme. Ele desce pela região glútea, passando sob o músculo glúteo máximo. Região posterior da coxa O nervo ciático continua descendo pela parte posterior da coxa, entre os músculos isquiotibiais (bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso). Região posterior do joelho Na altura da parte posterior do joelho (fossa poplítea), o nervo ciático se divide em dois ramos principais: Nervo Tibial: Continua descendo pela parte posterior da perna. Nervo Fibular Comum (Peroneal): Desce pela parte lateral da perna. Ramo nervo Tibial Desce pela parte posterior da perna, passando pelo tornozelo e entrando no pé. Nele, se divide em nervos plantares medial e lateral, que inervam a planta do pé e os dedos. Ramo nervo Fibular Comum Envolve a cabeça da fíbula e se divide em dois outros ramos: nervo Fibular Superficial (inerva a parte lateral da perna e o dorso do pé) e nervo Fibular Profundo (inerva a parte anterior da perna e os músculos extensores dos dedos). Estrutura O nervo ciático é composto por fibras motoras e sensoriais, o que lhe permite controlar tanto a sensação quanto o movimento das pernas e pés. Funções O nervo ciático desempenha diversas funções essenciais para a mobilidade e sensação nas pernas e pés. Suas principais funções incluem: Controle Muscular O nervo ciático é responsável pela inervação motora de vários músculos importantes da perna, incluindo: músculos Isquiotibiais (que permitem a flexão do joelho) e músculos das pernas e pés (que controlam movimentos como a flexão plantar e dorsiflexão do pé). Sensação O nervo ciático também transmite informações sensoriais da pele da perna e do pé para o cérebro, permitindo a percepção de sensações como toque, dor e temperatura. Por que o nervo ciático dói? A dor no nervo ciático, também conhecida como ciática, é frequentemente causada pela compressão ou irritação das raízes nervosas que formam o nervo ciático. As causas mais comuns incluem hérnia de disco, estenose espinhal, síndrome do piriforme, espondilolistese, traumas e tumores. O nervo ciático é um componente vital do sistema nervoso periférico, e desempenha funções motoras e sensoriais essenciais. Por outro lado, sua extensão o torna mais suscetível a dores, provocada pela compressão ou irritação de suas raízes. Precisa consultar um especialista em coluna? Marque uma consulta com o neurocirurgião, Dr. Rodrigo Yunes . Os telefones estão no topo desta página.

[Infográfico] Salto alto faz mal à coluna?

Para muitas mulheres, usar sapato de salto alto é um hábito. No entanto, no longo prazo, este costume pode provocar uma série de problemas, principalmente, na coluna. Veja o que acontece com o seu corpo, quando você usa salto alto Sem salto alto A coluna se mantém alinhada. O músculo da Panturrilha se mantém relaxado. O peso do corpo é distribuído por todo o pé. Com salto alto O peito é pressionado para a frente. A lombar também é pressionada para a frente. Coluna e quadris ficam desalinhados. Aumenta a pressão sobre os joelhos e os antepés. O corpo reproduz o esforço necessário para andar em uma rampa. Em resumo: O corpo compensa o desequilíbrio, provocado pelo salto, flexionado os joelhos e pendendo quadris e coluna para a frente. Panturrilha, quadris e músculos das costas ficam tensos. Ao final de um dia, essas alterações são sentidas na forma de fadiga e tensão musculares. Salto alto e Coluna O salto alto empurra o corpo para frente. Para se manter em pé, o corpo reduz a curvatura, que também é para a frente, da coluna lombar. Esta compensação provoca dor nas costas. Uso constante do salto alto O uso diário de salto alto, por anos, pode levar a alterações na anatomia, em função da pressão indevida sobre as costas e joelhos. Músculos podem encurtar e tendões podem engrossar. Doenças da coluna como Espondilolistese e Estenose Foraminal podem surgir. Espondilolistese É o escorregamento de uma vértebra sobre a outra, pode surgir em consequência do uso constante de salto alto, principalmente na região lombar, que suporta a maior parte do peso do corpo. Estenose Foraminal É o estreitamento do canal, existente em cada vértebra, por onde passam os nervos. O que fazer para evitar danos à coluna? Evite usar salto alto por muitas horas seguidas. Use saltos de, no máximo, 5 centímetros. Compre seus sapatos no final do dia, quando os pés ficam maiores. Alongue suas pernas antes e depois de calçar sapatos de salto alto. Alterne o uso de sapatos de salto alto com os de salto baixo. Não use sapatos de bico fino. Save Save

[Infográfico] Hábitos que prejudicam a sua coluna

Maus hábitos são um dos fatores que levam ao desenvolvimento de doenças na coluna. Saiba quais são eles. Ficar muito tempo sentado faz mal à coluna Nesta posição, a coluna sofre mais pressão do que em pé. Alongue-se a cada 30 minutos. Usar salto alto faz mal à coluna Exige mais da coluna. Use palmilha e não ande longas distâncias. Carregar bolsas muito pesadas faz mal à coluna O peso desequilibra os ombros. Não carregue mais do que o correspondente a 10% do seu peso. Não ter uma dieta equilibrada Favorece o ganho de peso. O sobrepeso exige mais esforço da coluna. Dormir em colchão inadequado faz mal à coluna Conforme o tempo de uso, o colchão sobre deformação. Troque-o periodicamente. Má postura ao assistir TV faz mal à coluna A má postura, por muitas horas, aumenta a chance de dor nas costas. Mantenha a coluna ereta e apoiada. Não controlar o stress A raiva e o stress tensionam os músculos das costas. Adote técnicas de relaxamento. Parar exercícios físicos faz mal à coluna Com dor nas costas, muitos não se exercitam. Caminhada, alongamento e yoga favorecem mais rápida recuperação. Ignorar a dor nas costas As dores nas costas podem piorar progressivamente. Procure tratamento antes que se agravem. Má postura ao dirigir faz mal à coluna O ângulo entre o assento e o encosto não deve ser muito menor que 90°. Pernas e braços devem ficar flexionados. Save