Estenose lombar: saiba tudo

Radiculopatia, uma condição que afeta as raízes nervosas da coluna, pode causar dor intensa, fraqueza e alterações sensoriais, impactando significativamente a qualidade de vida. Se não tratada adequadamente, pode evoluir para problemas crônicos.  O que é Estenose lombar? Radiculopatia é uma condição neurológica caracterizada pela compressão ou irritação de uma ou mais raízes nervosas da coluna vertebral. Essas raízes nervosas são os pontos onde os nervos saem da medula espinhal e se ramificam para diferentes partes do corpo. Quando uma raiz nervosa é afetada, isso pode causar sintomas ao longo do trajeto do nervo. Quais os sintomas de Estenose lombar? Os sintomas da Radiculopatia podem variar dependendo da localização e da gravidade da compressão nervosa. Os principais sintomas são: Dor: Geralmente o sintoma mais proeminente. Pode ser aguda, lancinante ou em queimação. Irradia ao longo do trajeto do nervo afetado (por exemplo, do pescoço para o braço ou da lombar para a perna). Parestesia: Sensações anormais como formigamento, dormência ou “alfinetadas e agulhadas”. Fraqueza Muscular: Pode afetar os músculos inervados pela raiz nervosa comprimida. Varia de leve a severa, podendo causar dificuldades em movimentos específicos. Alterações nos Reflexos: Reflexos tendinosos profundos podem estar diminuídos ou ausentes na área afetada. Alterações Sensoriais: Diminuição da sensibilidade ao toque, temperatura ou pressão na área afetada. Dor Localizada: Pode haver dor no local da compressão nervosa (por exemplo, dor no pescoço ou dor lombar). Sintomas Posturais: A dor pode piorar com certos movimentos ou posições. Alívio dos sintomas ao mudar de posição é comum. Claudicação Neurogênica: Na radiculopatia lombar, pode haver dor ao caminhar, aliviada ao sentar ou inclinar-se para frente. Disfunção Autonômica: Em casos raros, pode haver alterações na sudorese ou temperatura da pele na área afetada. Atrofia Muscular: Em casos crônicos ou severos, pode ocorrer perda de massa muscular na área afetada. Alterações na Marcha: Especialmente em radiculopatias lombares, pode haver mudanças no padrão de caminhada. Sintomas Cervicais Específicos: Na radiculopatia cervical, pode haver dor no pescoço irradiando para o ombro, braço ou mão. Sintomas Lombares Específicos: Na radiculopatia lombar, a dor pode irradiar da lombar para as nádegas, perna ou pé (ciática). É importante notar que os sintomas podem variar em intensidade e combinação. Alguns pacientes podem experimentar apenas um ou dois sintomas, enquanto outros podem ter uma gama mais ampla de manifestações. O que causa Estenose espinhal lombar? A Radiculopatia pode ser causada por diversas condições que afetam as raízes nervosas da coluna vertebral. As causas mais comuns são: Hérnia de Disco, Estenose Espinhal, Espondilose, Espondilolistese, Trauma, Tumores (neoplasias da coluna vertebral ou metástases podem comprimir as raízes nervosas), Infecções (discites, osteomielites ou abscessos epidurais podem afetar as raízes nervosas), Doenças Inflamatórias (condições como artrite reumatoide ou espondilite anquilosante podem afetar a coluna e as raízes nervosas), Neuropatia Diabética (embora não seja uma causa direta, pode exacerbar os sintomas de radiculopatia), Cistos Sinoviais (formações císticas nas articulações facetárias que podem comprimir raízes nervosas), Fibrose Epidural (cicatrização excessiva após cirurgia de coluna, podendo comprimir raízes nervosas), Alterações Posturais (escoliose ou hiperlordose severas podem levar à compressão nervosa), É importante ressaltar que, muitas vezes, a Radiculopatia pode ser resultado de uma combinação desses fatores.  Estenose lombar é grave? A Radiculopatia pode ter cura, mas isso depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente e se é aguda ou crônica. Na Radiculopatia aguda, as chances de cura completa são geralmente boas. Com tratamento adequado, a solução total dos sintomas costuma ocorrer em em algumas semanas ou meses. Na Radiculopatia crônica, não há cura definitiva, e o tratamento foca na redução da dor e melhoria da função.   Estenose lombar tem cura? A Radiculopatia pode ter cura, mas isso depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente e se é aguda ou crônica. Na Radiculopatia aguda, as chances de cura completa são geralmente boas. Com tratamento adequado, a solução total dos sintomas costuma ocorrer em em algumas semanas ou meses. Na Radiculopatia crônica, não há cura definitiva, e o tratamento foca na redução da dor e melhoria da função.   Quais os tratamentos para Estenose lombar? O tratamento visa ao alívio da dor e redução da inflamação. Repouso Relativo: Curtos períodos de repouso para aliviar a inflamação inicial. Evitar atividades que exacerbem os sintomas. Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para reduzir inflamação e dor. Analgésicos para controle da dor. Relaxantes musculares em casos de espasmo muscular associado. Fisioterapia: Inicialmente focada em modalidades passivas como aplicação de gelo ou calor. Progressão gradual para exercícios leves de alongamento e fortalecimento. Terapia Manual: Manipulações suaves e mobilizações para melhorar a função articular. Injeções Epidurais de Corticosteroides: Para casos mais severos ou que não respondem ao tratamento inicial. Visam reduzir a inflamação ao redor da raiz nervosa. Educação do Paciente: Orientações sobre postura e ergonomia. Técnicas de auto-cuidado. Quais os autocuidados? Os códigos CID mais comumente usados para Radiculopatia são: M54.1 – Radiculopatia (geral para Radiculopatia, sem especificar a região da coluna afetada), M54.16 – Radiculopatia lombar M54.17 – Radiculopatia lombossacra M54.12 – Radiculopatia cervical M54.13 – Radiculopatia cervicotorácica Qual o CID para Estenose do canal lombar? Os códigos CID mais comumente usados para Radiculopatia são: M54.1 – Radiculopatia (geral para Radiculopatia, sem especificar a região da coluna afetada), M54.16 – Radiculopatia lombar M54.17 – Radiculopatia lombossacra M54.12 – Radiculopatia cervical M54.13 – Radiculopatia cervicotorácica Perguntas frequentes Estenose lombar aposenta por invalidez? A Radiculopatia pode ser incapacitante em alguns casos, mas isso varia muito de paciente para paciente. A gravidade dos sintomas e o impacto na vida diária e profissional determinam o grau de incapacidade. Em casos leves a moderados, muitos indivíduos conseguem manter suas atividades normais com tratamento adequado. Casos mais graves podem levar a limitações significativas. A aposentadoria por invalidez é considerada apenas em casos extremos, onde há incapacidade permanente e total, e todas as opções de tratamento e readaptação foram esgotadas. Quem tem Estenose lombar pode caminhar? Radiculopatia axonal é uma forma específica e mais grave de Radiculopatia. Envolve um dano mais profundo e potencialmente permanente à raiz nervosa, afetando especificamente os axônios dos neurônios. Os

Radiculopatia: saiba tudo

Radiculopatia, uma condição que afeta as raízes nervosas da coluna, pode causar dor intensa, fraqueza e alterações sensoriais, impactando significativamente a qualidade de vida. Se não tratada adequadamente, pode evoluir para problemas crônicos.  O que é Radiculopatia? Radiculopatia é uma condição neurológica caracterizada pela compressão ou irritação de uma ou mais raízes nervosas da coluna vertebral. Essas raízes nervosas são os pontos onde os nervos saem da medula espinhal e se ramificam para diferentes partes do corpo. Quando uma raiz nervosa é afetada, isso pode causar sintomas ao longo do trajeto do nervo. Quais os sintomas de Radiculopatia? Os sintomas da Radiculopatia podem variar dependendo da localização e da gravidade da compressão nervosa. Os principais sintomas são: Dor: Geralmente o sintoma mais proeminente. Pode ser aguda, lancinante ou em queimação. Irradia ao longo do trajeto do nervo afetado (por exemplo, do pescoço para o braço ou da lombar para a perna). Parestesia: Sensações anormais como formigamento, dormência ou “alfinetadas e agulhadas”. Fraqueza Muscular: Pode afetar os músculos inervados pela raiz nervosa comprimida. Varia de leve a severa, podendo causar dificuldades em movimentos específicos. Alterações nos Reflexos: Reflexos tendinosos profundos podem estar diminuídos ou ausentes na área afetada. Alterações Sensoriais: Diminuição da sensibilidade ao toque, temperatura ou pressão na área afetada. Dor Localizada: Pode haver dor no local da compressão nervosa (por exemplo, dor no pescoço ou dor lombar). Sintomas Posturais: A dor pode piorar com certos movimentos ou posições. Alívio dos sintomas ao mudar de posição é comum. Claudicação Neurogênica: Na radiculopatia lombar, pode haver dor ao caminhar, aliviada ao sentar ou inclinar-se para frente. Disfunção Autonômica: Em casos raros, pode haver alterações na sudorese ou temperatura da pele na área afetada. Atrofia Muscular: Em casos crônicos ou severos, pode ocorrer perda de massa muscular na área afetada. Alterações na Marcha: Especialmente em radiculopatias lombares, pode haver mudanças no padrão de caminhada. Sintomas Cervicais Específicos: Na radiculopatia cervical, pode haver dor no pescoço irradiando para o ombro, braço ou mão. Sintomas Lombares Específicos: Na radiculopatia lombar, a dor pode irradiar da lombar para as nádegas, perna ou pé (ciática). É importante notar que os sintomas podem variar em intensidade e combinação. Alguns pacientes podem experimentar apenas um ou dois sintomas, enquanto outros podem ter uma gama mais ampla de manifestações. Quais as causas de Radiculopatia? A Radiculopatia pode ser causada por diversas condições que afetam as raízes nervosas da coluna vertebral. As causas mais comuns são: Hérnia de Disco, Estenose Espinhal, Espondilose, Espondilolistese, Trauma, Tumores (neoplasias da coluna vertebral ou metástases podem comprimir as raízes nervosas), Infecções (discites, osteomielites ou abscessos epidurais podem afetar as raízes nervosas), Doenças Inflamatórias (condições como artrite reumatoide ou espondilite anquilosante podem afetar a coluna e as raízes nervosas), Neuropatia Diabética (embora não seja uma causa direta, pode exacerbar os sintomas de radiculopatia), Cistos Sinoviais (formações císticas nas articulações facetárias que podem comprimir raízes nervosas), Fibrose Epidural (cicatrização excessiva após cirurgia de coluna, podendo comprimir raízes nervosas), Alterações Posturais (escoliose ou hiperlordose severas podem levar à compressão nervosa), É importante ressaltar que, muitas vezes, a Radiculopatia pode ser resultado de uma combinação desses fatores.  Quais os tipos de Radiculopatia? Radiculopatia Cervical: Afeta as raízes nervosas na região do pescoço (coluna cervical); Radiculopatia Torácica: Menos comum, afeta as raízes nervosas na região do tórax (coluna torácica); Radiculopatia Lombar: Afeta as raízes nervosas na região lombar (parte inferior das costas); Radiculopatia Sacral: Afeta as raízes nervosas na região sacral (base da coluna); Radiculopatia Multissegmentar: Envolve múltiplas raízes nervosas em diferentes níveis da coluna; Radiculopatia Aguda: Tem início súbito e, geralmente, dura menos de 6 semanas; Radiculopatia Crônica: Os sintomas persistem por mais de 12 semanas. Pode ser resultado de uma radiculopatia aguda não resolvida ou desenvolver-se gradualmente. Radiculopatia tem cura? A Radiculopatia pode ter cura, mas isso depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente e se é aguda ou crônica. Na Radiculopatia aguda, as chances de cura completa são geralmente boas. Com tratamento adequado, a solução total dos sintomas costuma ocorrer em em algumas semanas ou meses. Na Radiculopatia crônica, não há cura definitiva, e o tratamento foca na redução da dor e melhoria da função.   Quais os tratamentos para Radiculopatia? Tratamento para Radiculopatia Aguda O tratamento visa ao alívio da dor e redução da inflamação. Repouso Relativo: Curtos períodos de repouso para aliviar a inflamação inicial. Evitar atividades que exacerbem os sintomas. Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para reduzir inflamação e dor. Analgésicos para controle da dor. Relaxantes musculares em casos de espasmo muscular associado. Fisioterapia: Inicialmente focada em modalidades passivas como aplicação de gelo ou calor. Progressão gradual para exercícios leves de alongamento e fortalecimento. Terapia Manual: Manipulações suaves e mobilizações para melhorar a função articular. Injeções Epidurais de Corticosteroides: Para casos mais severos ou que não respondem ao tratamento inicial. Visam reduzir a inflamação ao redor da raiz nervosa. Educação do Paciente: Orientações sobre postura e ergonomia. Técnicas de auto-cuidado. Tratamento para Radiculopatia Crônica A Radiculopatia crônica pode exigir uma abordagem de tratamento mais abrangente e contínua. Programa de Exercícios Estruturado: Fisioterapia intensiva focada em fortalecimento, flexibilidade e estabilização da coluna. Exercícios aeróbicos de baixo impacto. Medicamentos de Longo Prazo: AINEs em doses menores para uso prolongado. Medicamentos para dor neuropática (como gabapentina ou pregabalina). Antidepressivos em baixas doses para manejo da dor crônica. Terapia Cognitivo-Comportamental: Para lidar com aspectos psicológicos da dor crônica. Acupuntura: Pode oferecer alívio sintomático em alguns casos. Técnicas de Neuromodulação: Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo (TENS). Em casos selecionados, estimulação da medula espinhal. Programas de Reabilitação Multidisciplinar: Abordagem integrada envolvendo fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia. Injeções: Injeções epidurais ou de facetas articulares podem ser utilizadas periodicamente. Radiofrequência Pulsada: Para casos refratários, pode oferecer alívio da dor a médio prazo. Cirurgia: Considerada em casos que não respondem ao tratamento conservador. Opções incluem discectomia, laminectomia, foraminotomia ou fusão espinhal, dependendo da causa subjacente. Terapias Complementares: Yoga, Pilates ou Tai Chi adaptados podem ser benéficos. Manejo do Estilo de Vida: Controle de peso, cessação do tabagismo, ergonomia no trabalho. Dispositivos

Lombociatalgia: saiba tudo

A Lombociatalgia, caracterizada por dor lombar irradiada para as pernas, é uma condição cada vez mais comum em função, principalmente, do sedentarismo e ergonomia inadequada. Abordagens multidisciplinares, incluindo tratamentos médicos, fisioterapia personalizada e mudanças no estilo de vida, podem reduzir os sintomas e evitar novos episódios. O que é Lombociatalgia? A Lombociatalgia é uma condição médica caracterizada pela combinação de dor lombar (na região inferior das costas) com dor que irradia ao longo do nervo ciático (Ciática). Ela é decorrente da irritação ou compressão desse nervo, geralmente devido a uma hérnia de disco, estenose espinhal ou outras condições que afetam a coluna vertebral, a dor pode se estender desde a parte inferior das costas até as nádegas e pernas. Quais as causas da Lombociatalgia? Como mencionado acima, a Lombociatalgia é uma condição que resulta da compressão ou irritação do nervo ciático, e suas causas podem ser variadas. As principais são: Hérnia de Disco: Uma das causas mais comuns, ocorre quando um disco intervertebral se desloca ou rompe, pressionando o nervo ciático. Estenose Espinhal: O estreitamento do canal espinhal pode comprimir o nervo ciático, levando à dor e outros sintomas. Espondilolistese: Esta condição ocorre quando uma vértebra escorrega sobre a vértebra abaixo dela, causando compressão do nervo. Síndrome do Piriforme: O músculo piriforme, localizado nas nádegas, pode pressionar o nervo ciático se estiver inflamado ou espasmado. Lesões ou Traumas: Lesões na região lombar ou nas nádegas podem causar inflamação ou danos ao nervo ciático. Discopatia degenerativa: O desgaste dos discos intervertebrais com a idade pode levar à compressão do nervo. Tumores Espinhais: Embora raro, o crescimento de tumores na coluna pode pressionar o nervo ciático. Infecções: Infecções na coluna vertebral ou nos tecidos ao redor podem causar inflamação e compressão do nervo. Condições Inflamatórias: Doenças como a espondilite anquilosante podem causar inflamação das articulações da coluna, afetando o nervo ciático. Maus Hábitos Posturais: Manter uma postura inadequada por longos períodos pode contribuir para a compressão do nervo. Essas causas podem variar em gravidade e podem exigir diferentes abordagens de tratamento.  Quais os sintomas de Lombociatalgia? A Lombociatalgia é caracterizada por uma combinação de sintomas que envolvem tanto a região lombar quanto o trajeto do nervo ciático. Os principais sintomas associados são: Dor Lombar: Dor na parte inferior das costas, que pode variar de leve a intensa. Dor Irradiante: A dor se estende da região lombar para as nádegas e desce pela parte posterior da perna até o pé. Essa dor é frequentemente descrita como uma sensação de queimação ou choque elétrico. Formigamento: Sensação de formigamento ou “alfinetadas” ao longo do trajeto do nervo ciático, geralmente nas pernas e pés. Dormência: Perda de sensibilidade ou dormência nas áreas afetadas, como as pernas ou pés. Fraqueza Muscular: Pode haver fraqueza nos músculos das pernas ou pés, dificultando a movimentação ou o levantamento do pé (pé caído). Dor que Piora com o Movimento: A dor pode se intensificar ao realizar certos movimentos, como levantar, torcer, ou até mesmo ao sentar ou ficar em pé por longos períodos. Dificuldade em Ficar de Pé ou Sentado: O desconforto pode tornar difícil manter-se em pé ou sentado por períodos prolongados. Alterações na Marcha: Devido à dor e fraqueza, pode haver alterações na maneira de andar. Os sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo da causa subjacente. Quais as classificações da Lombociatalgia? Lombociatalgia Aguda: Esta forma surge repentinamente e é geralmente de curta duração, muitas vezes resultante de uma lesão ou esforço físico excessivo. A dor é intensa e súbita na região lombar, e  irradia para a perna. Lombociatalgia Crônica: Caracteriza-se por dor persistente que dura mais de três meses. Esta condição pode resultar de problemas estruturais na coluna vertebral, como hérnias de disco ou estenose espinhal. Lombociatalgia Traumática: Resulta de um trauma direto na região lombar ou nas nádegas. A dor surge imediatamente após o incidente, com possível inflamação. Lombociatalgia Inflamatória: Associada a condições inflamatórias, como a espondilite anquilosante. A dor pode ser acompanhada por rigidez matinal e melhora com atividade física. Lombociatalgia Refratária: Forma de Lombociatalgia que não responde adequadamente aos tratamentos convencionais. Isso significa que, apesar de intervenções como medicamentos, fisioterapia, e mudanças no estilo de vida, a dor e os sintomas associados persistem ou não melhoram significativamente. Lombociatalgia Bilateral: Ocorre quando a dor ciática afeta ambos os lados do corpo, irradiando da região lombar para as duas pernas. Isso significa que o nervo ciático está comprometido em ambos os lados da coluna, o que pode resultar em sintomas mais generalizados e, muitas vezes, mais intensos do que a Lombociatalgia unilateral, que afeta apenas um lado. Lombociatalgia tem cura? Depende da causa subjacente. Nos casos agudos, em que a Lombociatalgia é causada por fatores como uma lesão muscular, por exemplo, a condição pode ser resolvida completamente com tratamento adequado. Isso pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos para dor e anti-inflamatórios. A maioria dos pacientes experimenta melhora significativa e pode retornar às atividades normais. Já os casos de Lombociatalgia crônica (que persiste por mais de três meses), o tratamento pode ser mais desafiador. Embora possa não haver  “cura” definitiva, muitos pacientes conseguem gerenciar os sintomas eficazmente por meio da combinação de tratamentos. Isso pode incluir fisioterapia contínua, exercícios de fortalecimento, ajustes ergonômicos, terapias complementares e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Quais os tratamentos para Lombociatalgia? Tratamento para Lombociatalgia Aguda O tratamento visa ao alívio da dor e redução da inflamação. Repouso Relativo: Evitar atividades que exacerbem a dor, mas manter alguma movimentação leve para evitar rigidez. Medicamentos: Analgésicos: Como paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno para aliviar a dor e a inflamação. Relaxantes Musculares: Podem ser prescritos para aliviar espasmos musculares. Compressas Quentes ou Frias: Aplicar gelo ou calor na área afetada pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação. Fisioterapia Inicial: Técnicas de alongamento suave e exercícios para melhorar a mobilidade e fortalecer a musculatura ao redor da coluna. Injeções de Corticosteroides: Em alguns casos, podem ser usadas para reduzir a inflamação ao redor do nervo ciático. Tratamento para Lombociatalgia Crônica A

Cervicobraquialgia: dor no pescoço e ombro

Cervicobraquialgia ou dor no pescoço e ombro/braço é uma condição comum, cujos sintomas, gravidade e tratamentos dependem das causas subjacentes. Saiba quais são elas, como identificá-las e como aliviar os sintomas. O que é Cervicobraquialgia? Cervicobraquialgia é uma condição caracterizada pela dor que irradia do pescoço para ombro e/ou braço. Popularmente, é chamada de dor no pescoço e ombro ou dor no pescoço e braço. Pode ocorrer nos lados esquerdo e direito, simultaneamente, ou em apenas um deles.  Quais as causas da dor no pescoço e ombro? A Cervicobraquialgia pode ter como causas: Hérnia de disco cervical, Osteoartrite cervical, Estenose espinhal cervical, Lesões traumáticas, Postura inadequada, Degeneração discal. Quais os sintomas da Cervicobraquialgia? Os sintomas são diretamente relacionados às causas: Causas Sintomas Hérnia de disco cervical dor intensa no pescoço que irradia para o braço, formigamento e dormência, fraqueza muscular no braço afetado. Osteoartrite cervical dor crônica no pescoço, rigidez, dor irradiada para o braço, formigamento e dormência. Estenose espinhal cervical dor no pescoço e nos braços, fraqueza nas extremidades superiores, dificuldade de coordenação, problemas de equilíbrio (em casos graves). Lesões traumáticas dor aguda e imediata no pescoço, dor irradiada para o braço, inchaço,  perda de função ou movimento temporário; Postura inadequada dor no pescoço e ombros, rigidez, dor irradiada para os braços, especialmente após longos períodos na mesma posição. Degeneração discal dor crônica no pescoço, dor irradiada para os braços, formigamento e dormência. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da Cervicobraquialgia geralmente envolve uma combinação de métodos clínicos e de imagem: Histórico Clínico: avaliação dos sintomas, duração da dor, atividades que possam ter desencadeado a condição e histórico médico do paciente. Exame Físico: avaliação da amplitude de movimento do pescoço, testes neurológicos para verificar a força muscular, reflexos e sensação nos braços. Exames de Imagem: Radiografia (Raio-X): Para verificar anormalidades ósseas. Ressonância Magnética (RM): Para visualizar os discos intervertebrais, nervos e tecidos moles. Tomografia Computadorizada (TC): Para obter imagens detalhadas da coluna vertebral. Eletromiografia (EMG): Para avaliar a função dos nervos e músculos. Cervicobraquialgia é grave? Cervicobraquialgia, em si, não é grave. O que pode ser grave é a causa subjacente.  Cervicobraquialgia tem cura? A cura depende da causa subjacente. Muitas pessoas com Cervicobraquialgia, especialmente aquelas com causas tratáveis como hérnia de disco, podem alcançar uma recuperação completa com o tratamento adequado. Em casos de condições crônicas como Osteoartrite, a ênfase está no gerenciamento dos sintomas para melhorar a qualidade de vida. Quais os tratamentos? Os tratamentos devem corresponder ser correspondentes à causa subjacente: Causas Tratamentos Hérnia de disco cervical Pode variar de conservador (fisioterapia, medicação) a cirúrgico. Osteoartrite cervical Inclui gerenciamento da dor, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia.  Estenose espinhal cervical Pode incluir fisioterapia, injeções de corticosteroides e cirurgia. Lesões traumáticas Pode necessitar de intervenções de emergência, imobilização, e possivelmente cirurgia. Postura inadequada Fisioterapia, correção postural, exercícios, medicação, terapias complementares e modificações no estilo de vida Degeneração discal Fisioterapia, medicação e mudanças no estilo de vida. Como aliviar a dor no pescoço e ombro? Para aliviar a dor no pescoço e ombro/braço na fase aguda, recomendam-se: repouso moderado: evitar esforços excessivos, mas manter-se ativo dentro dos limites do conforto; aplicação de calor ou gelo: pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação; medicação: uso de analgésicos e anti-inflamatórios conforme prescrição médica; alongamentos: para os músculos do pescoço,  ombros e braços; correção postural: manter uma postura adequada durante as atividades diárias. terapias complementares: acupuntura, massoterapia e outras técnicas podem ajudar a aliviar a dor. Como prevenir a dor no pescoço e ombro/braço? Quem quer evitar novas crises de Cervicobraquialgia deve: manter uma boa postura, evitar carregar peso excessivo, praticar exercícios regularmente, fortalecer a musculatura do pescoço e dos ombros, evitar movimentos repetitivos que sobrecarreguem o pescoço. O que quem está com dor no pescoço e ombro NÃO deve fazer? Quem está com dor no pescoço e ombro/braço deve evitar: movimentos bruscos do pescoço, levantar peso excessivo, má postura, permanecer muito tempo em uma mesma posição. Quais os fatores de risco para Cervicobraquialgia? Os fatores de risco são: idade: o envelhecimento pode levar à degeneração dos discos e articulações cervicais; postura inadequada: manter uma postura incorreta por longos períodos; trabalho repetitivo: movimentos repetitivos do pescoço, especialmente em profissões que exigem esforço físico; sedentarismo: falta de exercícios pode enfraquecer os músculos de suporte do pescoço; traumas: lesões no pescoço, como acidentes de carro; condições pré-existentes: doenças como osteoartrite e hérnia de disco. Quem está mais propenso a ter Cervicobraquialgia? São mais propensos a ter dor no pescoço que irradia para ombro/braço: profissionais que trabalham com computadores: devido à postura prolongada e movimentos repetitivos; dentistas: em função do trabalho frequente com a cabeça e pescoço inclinados para frente ou para os lados e a postura curvada; atletas: especialmente aqueles que praticam esportes de contato; indivíduos com histórico de lesões no pescoço; pessoas com má postura: especialmente aquelas que não corrigem a postura ao longo do tempo. idosos: Devido à degeneração natural dos discos e articulações. Perguntas frequentes O que são Cervicobraquialgia aguda, subaguda e crônica? São fases da condição, classificadas de acordo com a duração e intensidade dos sintomas: Cervicobraquialgia aguda: refere-se ao início súbito dos sintomas, geralmente com duração de até seis semanas; Cervicobraquialgia subaguda: é a transição entre a fase aguda e a crônica, geralmente com duração de seis semanas a três meses; Cervicobraquialgia crônica: é caracterizada por sintomas persistentes que duram mais de três meses. Acupuntura é uma boa opção para Cervicobraquialgia? Sim, a acupuntura pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a inflamação em alguns casos de Cervicobraquialgia. Cervicobraquialgia dá tontura? Sim, em alguns casos, a compressão dos nervos cervicais pode causar tontura. Qual a melhor posição para dormir quando se está com dor no pescoço e ombro? Dormir de lado com um travesseiro que mantenha o pescoço alinhado ou de costas com um travesseiro sob os joelhos pode ajudar a aliviar a dor. Qual o melhor travesseiro para dormir quando se está com dor no pescoço e ombro? Um travesseiro ortopédico que

Cervicalgia (dor coluna cervical): um guia

Dorsalgia, dor na coluna cervical ou dor no pescoço são sinônimos, e se referem a uma condição cujos sintomas, gravidade e tratamentos dependem das possíveis causas subjacentes. Saiba quais são elas, como identificá-las e como aliviar os sintomas. O que é Cervicalgia? A Cervicalgia é um termo médico utilizado para descrever a dor localizada na região cervical da coluna. Também é conhecida popularmente como dor no pescoço. Quais os sintomas da Cervicalgia? Além da dor no pescoço propriamente dita, a Cervicalgia pode apresentar sintomas associados, que podem variar de acordo com a causa da dor. Os sintomas associados mais comuns são: Dor referida: dor na região do pescoço que pode irradiar para os ombros e braços; Rigidez: dificuldade de mover o pescoço devido à rigidez muscular; Dor de cabeça: dor que pode estar associada à tensão muscular no pescoço; Formigamento ou dormência: sensações de formigamento, dormência ou fraqueza nos braços ou mãos, especialmente se houver compressão nervosa. Quais as causas? A Cervicalgia pode ter como causas: Má postura; Esforços repetitivos ou prolongados, como trabalhar no computador ou usar o celular; Lesões ou traumas, como os sofridos em decorrência de acidentes de carro; Degeneração discal; Hérnia de disco; Doenças sistêmicas e inflamatórias, como Artrite Reumatóide, Espondilite Anquilosante; Infecções e outras condições graves, como Meningite. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da causa exata da da dor na coluna cervical é realizado por meio de avaliação médica completa, que pode incluir exames de imagem como raios-X, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Cervicalgia tem cura? Qual o prognóstico? A cura da Cervicalgia depende da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Má postura: com tratamento adequado, a cura completa é frequentemente possível; Lesões traumáticas: a recuperação pode variar dependendo da gravidade da lesão. Lesões leves a moderadas frequentemente se resolvem com tratamento adequado; Degeneração discal cervical: é crônica e progressiva, mas os sintomas podem ser gerenciados eficazmente; Hérnia de disco cervical: a hérnia de disco pode ser tratada com sucesso em muitos casos, o que leva à solução dos sintomas; Doenças sistêmicas e inflamatórias: são condições crônicas, e não têm cura, mas os sintomas podem ser controlados; Infecções: com tratamento adequado e precoce, muitas infecções podem ser curadas. Quais os tratamentos? O tratamento indicado para dor na coluna cervical depende da sua causa subjacente: Má postura e esforços repetitivos: mudanças no estilo de vida, correção postural, exercícios de fortalecimento e alongamento, e fisioterapia; Lesões traumáticas: repouso, fisioterapia, medicamentos para dor e inflamação, e, em alguns casos, cirurgia. A maioria dos pacientes se recupera completamente com o tempo e tratamento adequado; Degeneração discal cervical:  fisioterapia, medicamentos, injeções de corticoides, e, em casos graves, cirurgia; Hérnia de disco cervical: fisioterapia, medicamentos, injeções epidurais e, em casos mais graves, cirurgia; Doenças sistêmicas e inflamatórias: medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores, fisioterapia e mudanças no estilo de vida; Infecções: antibióticos, antivirais, ou outros tratamentos específicos para a infecção. Cervicalgia é grave? A Cervicalgia não é grave. O que pode ser grave é a sua causa subjacente.  Como aliviar a dor na coluna cervical? Para aliviar a dor no pescoço, recomendam-se: Compressas: aplicação de calor ou frio na área afetada; Medicação: analgésicos; Fisioterapia: exercícios de alongamento e fortalecimento, orientados por um fisioterapeuta, podem melhorar a mobilidade e reduzir a dor; Massagem: pode aliviar a tensão muscular e melhorar a circulação; Correção postural: ajustar a postura ao sentar, dormir e realizar atividades diárias pode prevenir a exacerbação da dor.  Perguntas frequentes Quanto tempo dura a Cervicalgia? A duração da dor na coluna cervical varia: Aguda: pode durar de alguns dias a algumas semanas; Subaguda: pode durar de 6 a 12 semanas; Crônica: dura mais de 12 semanas. Quando a dor na coluna cervical é preocupante? A Cervicalgia é preocupante quando: Dor intensa e persistente: dura mais de algumas semanas; Sintomas Neurológicos: formigamento, dormência, fraqueza nos braços ou mãos; Febre: pode indicar uma infecção; Traumática: ocorre após um trauma ou acidente; Perda de peso inexplicada: pode ser sinal de condições mais graves, como câncer. Nestes casos, é fundamental procurar atendimento médico para orientação adequada. O que quem tem Cervicalgia não deve fazer? Quem tem dor no pescoço não deve: fazer movimentos bruscos com o pescoço; permanecer em posturas inadequadas; carregar peso excessivo; ser sedentário; abusar a auto-medicação. Quais os exercícios recomendados para quem tem Cervicalgia? Neste blog, há um artigo específico sobre exercícios e alongamentos para dor na coluna cervical. Cervicalgia aposenta? Em casos graves e crônicos, onde a dor e a limitação funcional são significativas e não respondem ao tratamento, pode ser possível obter a aposentadoria por invalidez. A avaliação é feita por um perito médico do INSS, que considera o histórico médico, exames e a capacidade funcional do paciente. Qual o CID de Cervicalgia? O CID para Cervicalgia é M54.2. Dependendo da causa subjacente, a Cervicalgia pode ser sinal de uma condição mais grave. Por isso, em caso de sintomas mais intensos e persistentes, é importante buscar orientação médica, para a identificação da causa e tratamento adequado.  Você também pode se interessar por outros artigos relacionados: Discopatia degenerativa: saiba tudo Hérnia de disco: guia completo   Precisa consultar um médico especialista em coluna? Marque uma consulta com o neurocirurgião, Dr. Rodrigo Yunes. Os telefones estão no topo desta página.

Dorsalgia ou dor na coluna torácica

Dorsalgia, também conhecida como dor torácica ou dor na coluna torácica, é uma condição cujos sintomas adicionais, gravidade e tratamentos dependem das várias possíveis causas subjacentes. Saiba quais são elas, como identificá-las e como aliviar os sintomas. O que é Dorsalgia? A Dorsalgia é um termo médico utilizado para descrever a dor localizada na região dorsal ou torácica, ou seja, na parte média das costas, entre a lombar (parte inferior) e a cervical (parte superior). A Dorsalgia também é chamada de dor na coluna torácica, dor torácica ou dor dorsal. Quais os sintomas da Dorsalgia? Além da dor nas costas propriamente dita, a Dorsalgia pode apresentar sintomas adicionais, que podem variar de acordo com a causa da dor. Os sintomas adicionais mais comuns são: Rigidez muscular: sensação de rigidez ou tensão nos músculos das costas, especialmente após períodos de inatividade ou ao acordar; Espasmos musculares: contrações involuntárias e dolorosas dos músculos das costas; Dor referida: dor que se irradia para outras áreas, como os ombros, braços ou até mesmo o peito, dependendo da localização e da causa da Dorsalgia; Formigamento ou dormência: sensações de formigamento, dormência ou fraqueza nos braços ou pernas, especialmente se houver compressão nervosa; Dificuldade de movimento: limitação na amplitude de movimento da coluna torácica, dificultando atividades cotidianas como dobrar-se ou torcer o tronco; Dor ao respirar: em alguns casos, a dor pode ser exacerbada pela respiração profunda, tosse ou espirros, especialmente se houver envolvimento das costelas ou músculos intercostais; Dor de cabeça: tensão muscular na região dorsal pode irradiar para o pescoço e causar dores de cabeça tensionais; Sensação de queimação: sensação de queimação ou calor na área afetada, que pode ser um sinal de inflamação ou irritação nervosa; Fadiga: a dor crônica pode levar à fadiga devido ao esforço constante para lidar com a dor e à interrupção do sono; Alterações posturais: a dor pode levar a uma postura compensatória, onde o indivíduo adota uma postura anormal para minimizar a dor, o que pode, por sua vez, causar outros problemas musculoesqueléticos. Quais as causas? A Dorsalgia pode ter como causas: Má postura: manter uma postura inadequada por longos períodos pode sobrecarregar os músculos e ligamentos da região dorsal; Lesões musculares: esforços excessivos ou movimentos bruscos podem causar distensões ou lesões nos músculos das costas; Hérnia de disco torácica: o deslocamento ou ruptura do disco podem pressionar os nervos espinhais adjacentes. Essa compressão nervosa pode causar dor intensa e irradiada na região dorsal. Além disso, a hérnia de disco pode causar inflamação local, que contribui para a dor e desconforto; Escoliose: a curvatura anormal provocada pela Escoliose pode causar desequilíbrio na distribuição do peso e tensão muscular, levando à dor na região dorsal. A curvatura anormal também pode causar desgaste desigual dos discos intervertebrais e articulações, contribuindo para a dor. Por fim, a Escoliose pode causar tensão e espasmos musculares devido ao esforço adicional necessário para manter a postura; Osteoartrite: o desgaste da cartilagem, provocado pela Osteoartrite, pode levar a dor e rigidez na região dorsal. Outra possibilidade é que esporões ósseos irritem os nervos e tecidos circundantes, causando dor. Por fim, a inflamação das articulações facetárias pode contribuir para a dor crônica na coluna torácica; Fraturas vertebrais: fraturas vertebrais, muitas vezes causadas por traumas ou quedas, podem resultar em dor aguda e intensa na região dorsal. Em casos de Osteoporose, as vértebras podem se comprimir ou colapsar, causando dor significativa. Por fim, fraturas podem levar à instabilidade da coluna vertebral, resultando em dor e dificuldade de movimento. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da causa exata da Dorsalgia é realizado por meio de avaliação médica completa, que pode incluir exames de imagem como raios-X, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Dorsalgia tem cura? A cura da Dorsalgia depende da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Má postura e lesões musculares: com tratamento adequado, a cura completa é frequentemente possível; Hérnia de disco torácica: com tratamento adequado, muitos pacientes experimentam alívio duradouro dos sintomas, embora a “cura” completa dependa da gravidade da hérnia e da resposta ao tratamento; Escoliose: a Escoliose pode ser gerenciada com sucesso, mas a “cura” completa depende da gravidade da curvatura e da resposta ao tratamento; Osteoartrite: embora a Osteoartrite não tenha cura, os sintomas podem ser controlados eficazmente, permitindo uma boa qualidade de vida; Fraturas vertebrais: com tratamento adequado, muitas fraturas vertebrais podem cicatrizar completamente, resultando em alívio da dor. Quais os tratamentos para Dorsalgia? Os tratamentos para dor torácica dependem da causa subjacente: Má postura e lesões musculares: geralmente respondem bem a tratamentos conservadores, como fisioterapia, exercícios de fortalecimento e alongamento, e mudanças ergonômicas; Hérnia de disco torácica: em muitos casos, pode ser tratada com sucesso através de métodos conservadores, como fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, e exercícios de fortalecimento e alongamento. Esses tratamentos podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Se isso não acontecer, a cirurgia pode ser uma opção. A remoção ou reparo do disco herniado pode proporcionar alívio significativo da dor; Escoliose: para escolioses leves, exercícios específicos, fisioterapia e uso de coletes ortopédicos podem ajudar a controlar a progressão da curvatura e aliviar a dor. Em casos de escoliose grave, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a curvatura e aliviar a dor; Osteoartrite: os sintomas podem ser gerenciados com fisioterapia, medicamentos, injeções de corticoides e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a dor e melhorar a função; Fraturas vertebrais: fraturas menores podem ser tratadas com repouso, uso de coletes ortopédicos, e fisioterapia. Fraturas graves podem necessitar de cirurgia para estabilizar a coluna. Como prevenir a Dorsalgia? Alguns hábitos e práticas que podem evitar a Dorsalgia são: Postura correta: mantenha uma postura adequada ao sentar, levantar e caminhar; Ergonomia: ajuste seu ambiente de trabalho para promover uma postura correta, incluindo a altura da cadeira e da mesa; Exercícios regulares: fortaleça os músculos das costas e do abdômen com exercícios específicos; Alongamento: realize alongamentos diários para manter a flexibilidade; Peso corporal adequado: mantenha um peso saudável

[Infográfico] Especialista em coluna: saiba quando você deve procurá-lo

A dor nas costas é um problema comum que, na maior parte dos casos, melhora, em alguns dias, com medidas simples como repouso, terapia quente/frio e remédios para a dor. Nos demais, a avaliação por um médico é uma necessidade porque a dor pode ser sintoma de fratura, hérnia de disco, câncer ou outras doenças da coluna. Veja, no infográfico abaixo, em que situações é importante procurar um médico, de preferência, especialista em coluna. A dor nas costas é intensa, mesmo após alguns dias de cuidados, como repouso, compressas e analgésicos/antiiflamatórios. A dor nas costas é contínua e está piorando. A dor nas costas começou após um acidente. A dor nas costas permanece ou piora após o repouso. A dor nas costas é intensa a ponto de interromper o sono durante a noite. A dor nas costas é acompanhada por dor abdominal forte e constante. A dor nas costas aumenta, e é acompanhada por febre, sem motivo aparente. A dor na coluna cervical é intensa e repentina, e você tem Osteoporose. Você tem dor nas costas, e está perdendo peso de forma rápida e acentuada, sem razão aparente. A dor nas costas é acompanhada por súbita incontinência urinária ou fecal, e redução da sensibilidade nos quadris, parte interna das coxas e região genital. A dor nas costas é acompanhada por dificuldade para andar e fraqueza ou dormência em uma ou ambas as pernas.

Radiculopatia cervical: guia completo

Radiculopatia Cervical é uma condição dolorosa, causada pela compressão ou irritação das raízes nervosas da região cervical. Os sintomas incluem dor no pescoço que irradia para os braços, fraqueza muscular e perda de sensibilidade. O que é Radiculopatia Cervical? Radiculopatia é uma condição dolorosa provocada pela compressão ou irritação de uma ou mais raízes nervosas. Ela pode ocorrer na região cervical da coluna (Radiculopatia Cervical). Pode ocorrer nos lados esquerdo e direito (Radiculopatia Cervical bilateral), simultaneamente, ou em apenas um deles.  Quais as causas? São possíveis causas de Radiculopatia na região cervical são: hérnia de disco cervical, discopatia degenerativa cervical, Estenose espinhal (estreitamento do canal espinhal), lesões traumáticas, tumores na coluna vertebral. Quais os sintomas? A depender da causa subjacente, a Radiculopatia Cervical pode causar: Causas Sintomas Hérnia de disco cervical dor aguda que pode irradiar para o braço, fraqueza muscular, dormência ou formigamento. Discopatia degenerativa cervical dor crônica no pescoço, rigidez, dor irradiada para os braços. Estenose espinhal dor no pescoço, fraqueza nos braços, dificuldade para caminhar, perda de coordenação. Lesões traumáticas dor imediata após o trauma, fraqueza, dormência, perda de função. Tumores na coluna dor persistente, perda de peso, fraqueza progressiva, sintomas neurológicos. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico de Radiculopatia Cervical compreende: Exame físico e histórico médico. Exames de imagem como raio-X, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Estudos de condução nervosa e eletromiografia (EMG). Radiculopatia Cervical é grave? A Radiculopatia Cervical pode ser grave. A gravidade varia amplamente de pessoa para pessoa e depende de diversos fatores, incluindo a causa subjacente, a extensão da compressão nervosa e a resposta ao tratamento. Quando a Radiculopatia Cervical é grave? A Radiculopatia Cervical é considerada grave quando apresenta certas características que indicam um comprometimento significativo da função nervosa ou quando os sintomas são intensos e persistentes. São sinais que indicam gravidade:  Perda significativa de força muscular (fraqueza notável nos músculos do braço ou da mão, dificultando tarefas diárias como segurar objetos ou levantar o braço); Dor intensa e persistente (dor severa que não responde a tratamentos conservadores como medicamentos, fisioterapia ou repouso); Comprometimento da função motora (dificuldade em realizar movimentos precisos com as mãos ou perda de coordenação nos braços e mãos); Sintomas neurológicos progressivos (agravamento dos sintomas neurológicos, como aumento da dormência, formigamento ou perda de reflexos, sugerindo uma compressão nervosa crescente); Falta de resposta aos tratamentos conservadores (quando os tratamentos não cirúrgicos, como fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e injeções de corticosteroides, não proporcionam alívio adequado dos sintomas); Compressão medular (evidência de compressão da medula espinhal, que pode levar a sintomas graves como perda de controle da bexiga ou intestinos, fraqueza nas pernas, e outros sinais de mielopatia cervical). Nestas condições, é importante buscar atendimento médico. Radiculopatia Cervical tem cura? A Radiculopatia Cervical pode ser tratada e os sintomas podem ser aliviados, mas a cura completa depende da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Quais os tratamentos? O tratamento da Radiculopatia Cervical depende da causa subjacente:  Causas Sintomas Hérnia de disco cervical medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, injeções de corticosteroides, cirurgia para remover ou reparar o disco herniado (em casos graves). Discopatia degenerativa cervical fisioterapia, exercícios de fortalecimento, medicamentos para dor crônica, cirurgia para fusão espinhal (em alguns casos). Estenose espinhal fisioterapia, medicamentos para dor, injeções de corticosteroides,  cirurgia para descompressão do canal espinhal. Lesões traumáticas imobilização, fisioterapia, medicamentos para dor, cirurgia (se houver fraturas ou danos significativos). Tumores na coluna cirurgia para remoção do tumor, radioterapia, quimioterapia, gerenciamento da dor. Como prevenir o surgimento da Radiculopatia Cervical? manter uma boa postura; evitar carregar pesos excessivos; praticar exercícios regularmente para fortalecer os músculos do pescoço e das costas; evitar movimentos repetitivos que possam causar lesões. Quais os autocuidados para Radiculopatia Cervical? manter uma boa postura; evitar movimentos bruscos do pescoço; realizar exercícios de alongamento e fortalecimento. Como aliviar a dor da Radiculopatia Cervical? Para aliviar a dorda Radiculopatia Cervical na fase aguda, são recomendadas as seguintes medidas: uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios; aplicação de compressas quentes ou frias; repouso e evitar atividades que agravem a dor; técnicas de relaxamento e alongamento. Perguntas frequentes Quanto tempo dura a crise de Radiculopatia Cervical? A duração de uma crise pode variar de alguns dias a várias semanas, dependendo da gravidade e do tratamento. O que significa Radiculopatia Cervical crônica? Radiculopatia Cervical crônica é uma condição em que os sintomas persistem por um longo período, geralmente mais de três meses, e podem ser recorrentes ou contínuos. Radiculopatia Cervical é doença ocupacional? A Radiculopatia Cervical pode ser considerada uma doença ocupacional, dependendo das circunstâncias e do ambiente de trabalho do indivíduo. Certas ocupações que envolvem movimentos repetitivos, posturas inadequadas, levantamento de peso ou exposição a vibrações podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. Radiculopatia Cervical é incapacitante? Aposenta? Pode ser incapacitante, especialmente se os sintomas forem graves e não tratados adequadamente, afetando a capacidade de realizar atividades diárias e de trabalho. Em casos graves e incapacitantes, a Radiculopatia Cervical pode levar à aposentadoria por invalidez, dependendo da legislação e das avaliações médicas. Quem tem Radiculopatia Cervical pode fazer caminhada? Sim, caminhadas leves são geralmente recomendadas, pois ajudam a manter a mobilidade e a saúde geral sem sobrecarregar o pescoço. Quem tem Radiculopatia Cervical tem que fazer cirurgia? A cirurgia é considerada apenas em casos graves que não respondem aos tratamentos conservadores e quando há comprometimento significativo da função nervosa. Qual o CID de Radiculopatia Cervical? O CID para Radiculopatia Cervical é M54.2. As Radiculopatias são uma condição debilitante, que pode ser grave. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento correto são importantes.  Você também pode se interessar por outros artigos relacionados: Cervicalgia (dor coluna cervical): um guia Cervicobraquialgia: dor no pescoço e ombro Discopatia degenerativa: saiba tudo Hérnia de disco: guia completo Precisa consultar um médico especialista em coluna? Marque uma consulta com o neurocirurgião, Dr. Rodrigo Yunes. Os telefones estão no topo desta página.

Artrose na coluna

O que é Artrose na coluna? Artrose na coluna significa desgaste, ou o termo correto, “degeneração” dos discos e da parte óssea entre eles. A Artrose leva ao endurecimento do disco, causado pela desidratação do mesmo, que ocorre lentamente durante a vida. Este endurecimento leva à uma formação óssea ao redor dos discos que, mais tarde, comprime os nervos dentro da coluna. Artrose na coluna sintomas A compressão dos nervos pela formação óssea causa dores nas costas e, principalmente, nas pernas, simulando os sintomas de uma hérnia de disco.   O que causa Artrose na coluna e como se prevenir? Os principais fatores que levam a este desgaste são: 1. genético (herança familiar), 2. esforços físicos exagerados, 3. tabagismo (cigarro). Excluindo a primeira causa, as duas últimas podem ser evitadas a fim de retardar este processo.   Artrose na coluna tratamento Uma vez instalado o problema, com dores na coluna lombar e com irradiação para as pernas, pouco pode ser feito para alívio sintomático, uma vez que a compressão mecânica é a que prevalece. Nestes casos, a cirurgia de descompressão e a Artrodese Dynesys promovem alívio duradouro da dor, e garantem a correção da deformidade na coluna, causada pelo desgaste crônico dos discos. Para obter informações sobre outras doenças da coluna

Dores nas costas e frio

Você sofre mais com as dores nas costas no inverno? Saiba que é comum os pacientes com doenças da coluna e dores crônicas se queixarem de que, no frio, as dores aumentam. Isso não é mito e de fato acontece, existem diversas explicações, mas os mecanismos ainda não são bem entendidos. O que orientamos é, nesta fase, fazer um preparo de alongamento melhor antes das atividades físicas, mesmo que simples, tais como caminhada e atividades do lar, e evitar exposição desnecessária ao frio, principalmente, no final da tarde e começo da noite.