[Infográfico] Cirurgia de Hérnia de Disco: conheça as técnicas usadas
Na maior parte dos casos, o tratamento conservador é suficiente para eliminar a dor provocada pelas Hérnias de Disco. Nos demais, a intervenção cirúrgica se faz necessária. Atualmente, as cirurgias de hérnia de disco são do tipo Convencionais, também chamadas abertas, ou Minimamente Invasivas, conhecidas também como Percutâneas. No Infográfico abaixo, são apresentadas as técnicas usadas e suas principais características. Cirurgia de Hérnia de Disco: técnicas As técnicas de cirurgia de hérnia de disco minimamente invasivas são: MIS TLIF e ALIF. As técnicas convencionais são: TLIF aberto, Laminectomia e Discectomia. Além de hérnias de disco, todos esses procedimentos, convencionais e minimamente invasivos, também utilizados pelo especialista em coluna no tratamento de Espondilolistese, Discopatia Degenerativa e Estenose do canal vertebral. Como são feitas as cirurgias de hérnia de disco? Nas técnicas minimamente invasivas, são utilizados fios-guia e dilatadores, que minimizam a destruição tecidual adjacente. Nas técnicas convenionais, são feitas grandes incisões, que causam volumosa necrose de tecido muscular. Como é a recuperação da cirurgia de hérnia de disco? No pós-operatório das cirurgias minimamente invasivas, o paciente pode, eventualmente, sentir pouca dor. O tempo necessário para recuperação, volta ao trabalho e retorno as atividades físicas é menor, se comparado com o exigido pelas técnicas abertas. A transfusão de sangue não é necessária. Nas técnicas convencionais, os pacientes costumam sentir muita dor após a cirurgia, e a transfusão de sangue é necessária. Riscos da cirurgia de hérnia de disco Tanto as cirurgias convencionais quanto as minimamente invasivas apresentam riscos. No entanto, eles são maiores nas primeiras, em que pode haver mais dor residual e maior fibrose tecidual. Save
Radiculopatia cervical: guia completo
Radiculopatia Cervical é uma condição dolorosa, causada pela compressão ou irritação das raízes nervosas da região cervical. Os sintomas incluem dor no pescoço que irradia para os braços, fraqueza muscular e perda de sensibilidade. O que é Radiculopatia Cervical? Radiculopatia é uma condição dolorosa provocada pela compressão ou irritação de uma ou mais raízes nervosas. Ela pode ocorrer na região cervical da coluna (Radiculopatia Cervical). Pode ocorrer nos lados esquerdo e direito (Radiculopatia Cervical bilateral), simultaneamente, ou em apenas um deles. Quais as causas? São possíveis causas de Radiculopatia na região cervical são: hérnia de disco cervical, discopatia degenerativa cervical, Estenose espinhal (estreitamento do canal espinhal), lesões traumáticas, tumores na coluna vertebral. Quais os sintomas? A depender da causa subjacente, a Radiculopatia Cervical pode causar: Causas Sintomas Hérnia de disco cervical dor aguda que pode irradiar para o braço, fraqueza muscular, dormência ou formigamento. Discopatia degenerativa cervical dor crônica no pescoço, rigidez, dor irradiada para os braços. Estenose espinhal dor no pescoço, fraqueza nos braços, dificuldade para caminhar, perda de coordenação. Lesões traumáticas dor imediata após o trauma, fraqueza, dormência, perda de função. Tumores na coluna dor persistente, perda de peso, fraqueza progressiva, sintomas neurológicos. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico de Radiculopatia Cervical compreende: Exame físico e histórico médico. Exames de imagem como raio-X, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Estudos de condução nervosa e eletromiografia (EMG). Radiculopatia Cervical é grave? A Radiculopatia Cervical pode ser grave. A gravidade varia amplamente de pessoa para pessoa e depende de diversos fatores, incluindo a causa subjacente, a extensão da compressão nervosa e a resposta ao tratamento. Quando a Radiculopatia Cervical é grave? A Radiculopatia Cervical é considerada grave quando apresenta certas características que indicam um comprometimento significativo da função nervosa ou quando os sintomas são intensos e persistentes. São sinais que indicam gravidade: Perda significativa de força muscular (fraqueza notável nos músculos do braço ou da mão, dificultando tarefas diárias como segurar objetos ou levantar o braço); Dor intensa e persistente (dor severa que não responde a tratamentos conservadores como medicamentos, fisioterapia ou repouso); Comprometimento da função motora (dificuldade em realizar movimentos precisos com as mãos ou perda de coordenação nos braços e mãos); Sintomas neurológicos progressivos (agravamento dos sintomas neurológicos, como aumento da dormência, formigamento ou perda de reflexos, sugerindo uma compressão nervosa crescente); Falta de resposta aos tratamentos conservadores (quando os tratamentos não cirúrgicos, como fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e injeções de corticosteroides, não proporcionam alívio adequado dos sintomas); Compressão medular (evidência de compressão da medula espinhal, que pode levar a sintomas graves como perda de controle da bexiga ou intestinos, fraqueza nas pernas, e outros sinais de mielopatia cervical). Nestas condições, é importante buscar atendimento médico. Radiculopatia Cervical tem cura? A Radiculopatia Cervical pode ser tratada e os sintomas podem ser aliviados, mas a cura completa depende da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Quais os tratamentos? O tratamento da Radiculopatia Cervical depende da causa subjacente: Causas Sintomas Hérnia de disco cervical medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, injeções de corticosteroides, cirurgia para remover ou reparar o disco herniado (em casos graves). Discopatia degenerativa cervical fisioterapia, exercícios de fortalecimento, medicamentos para dor crônica, cirurgia para fusão espinhal (em alguns casos). Estenose espinhal fisioterapia, medicamentos para dor, injeções de corticosteroides, cirurgia para descompressão do canal espinhal. Lesões traumáticas imobilização, fisioterapia, medicamentos para dor, cirurgia (se houver fraturas ou danos significativos). Tumores na coluna cirurgia para remoção do tumor, radioterapia, quimioterapia, gerenciamento da dor. Como prevenir o surgimento da Radiculopatia Cervical? manter uma boa postura; evitar carregar pesos excessivos; praticar exercícios regularmente para fortalecer os músculos do pescoço e das costas; evitar movimentos repetitivos que possam causar lesões. Quais os autocuidados para Radiculopatia Cervical? manter uma boa postura; evitar movimentos bruscos do pescoço; realizar exercícios de alongamento e fortalecimento. Como aliviar a dor da Radiculopatia Cervical? Para aliviar a dorda Radiculopatia Cervical na fase aguda, são recomendadas as seguintes medidas: uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios; aplicação de compressas quentes ou frias; repouso e evitar atividades que agravem a dor; técnicas de relaxamento e alongamento. Perguntas frequentes Quanto tempo dura a crise de Radiculopatia Cervical? A duração de uma crise pode variar de alguns dias a várias semanas, dependendo da gravidade e do tratamento. O que significa Radiculopatia Cervical crônica? Radiculopatia Cervical crônica é uma condição em que os sintomas persistem por um longo período, geralmente mais de três meses, e podem ser recorrentes ou contínuos. Radiculopatia Cervical é doença ocupacional? A Radiculopatia Cervical pode ser considerada uma doença ocupacional, dependendo das circunstâncias e do ambiente de trabalho do indivíduo. Certas ocupações que envolvem movimentos repetitivos, posturas inadequadas, levantamento de peso ou exposição a vibrações podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. Radiculopatia Cervical é incapacitante? Aposenta? Pode ser incapacitante, especialmente se os sintomas forem graves e não tratados adequadamente, afetando a capacidade de realizar atividades diárias e de trabalho. Em casos graves e incapacitantes, a Radiculopatia Cervical pode levar à aposentadoria por invalidez, dependendo da legislação e das avaliações médicas. Quem tem Radiculopatia Cervical pode fazer caminhada? Sim, caminhadas leves são geralmente recomendadas, pois ajudam a manter a mobilidade e a saúde geral sem sobrecarregar o pescoço. Quem tem Radiculopatia Cervical tem que fazer cirurgia? A cirurgia é considerada apenas em casos graves que não respondem aos tratamentos conservadores e quando há comprometimento significativo da função nervosa. Qual o CID de Radiculopatia Cervical? O CID para Radiculopatia Cervical é M54.2. As Radiculopatias são uma condição debilitante, que pode ser grave. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento correto são importantes. Você também pode se interessar por outros artigos relacionados: Cervicalgia (dor coluna cervical): um guia Cervicobraquialgia: dor no pescoço e ombro Discopatia degenerativa: saiba tudo Hérnia de disco: guia completo Precisa consultar um médico especialista em coluna? Marque uma consulta com o neurocirurgião, Dr. Rodrigo Yunes. Os telefones estão no topo desta página.
Artrose na coluna
O que é Artrose na coluna? Artrose na coluna significa desgaste, ou o termo correto, “degeneração” dos discos e da parte óssea entre eles. A Artrose leva ao endurecimento do disco, causado pela desidratação do mesmo, que ocorre lentamente durante a vida. Este endurecimento leva à uma formação óssea ao redor dos discos que, mais tarde, comprime os nervos dentro da coluna. Artrose na coluna sintomas A compressão dos nervos pela formação óssea causa dores nas costas e, principalmente, nas pernas, simulando os sintomas de uma hérnia de disco. O que causa Artrose na coluna e como se prevenir? Os principais fatores que levam a este desgaste são: 1. genético (herança familiar), 2. esforços físicos exagerados, 3. tabagismo (cigarro). Excluindo a primeira causa, as duas últimas podem ser evitadas a fim de retardar este processo. Artrose na coluna tratamento Uma vez instalado o problema, com dores na coluna lombar e com irradiação para as pernas, pouco pode ser feito para alívio sintomático, uma vez que a compressão mecânica é a que prevalece. Nestes casos, a cirurgia de descompressão e a Artrodese Dynesys promovem alívio duradouro da dor, e garantem a correção da deformidade na coluna, causada pelo desgaste crônico dos discos. Para obter informações sobre outras doenças da coluna
O que é Osteoporose?
A Osteoporose é uma doença crônica, que se caracteriza pela redução da massa óssea, que faz com que os ossos fiquem porosos e percam a resistência. Causas da Osteoporose Infelizmente, a Osteoporose tem nos mostrado, a cada dia, que veio para ficar. O aumento da expectativa de vida, principalmente nas mulheres, a obesidade, a falta de reposição de cálcio e a menopausa precoce são as principais causas da osteoporose na coluna vertebral. Os locais com maior propensão a fraturas osteoporóticas são a coluna torácica e a coluna lombar. O grande problema é que atinge mulheres na terceira idade, que quase sempre apresentam alguma comorbidade clínica associada (infarto, hipertensão, diabetes, AVC, etc), o que dificulta e agrava ainda mais o quadro. Sintomas da Osteoporose Basicamente, os sintomas da Osteoporose são dor no local da fratura ou dor irradiada, quando atinge o canal medular e comprime os nervos dentro da coluna. Tratamento da Osteoporose O tratamento da Osteoporose de início é sintomático, com repouso, coletes e analgésicos. Quando a dor é suportável e o paciente consegue se locomover em um período variável de tempo (4 – 6 meses), a dor tende a desaparecer e a fratura se consolida naturalmente não sendo necessário realizar nenhuma intervenção. O problema acontece quando a dor torna-se insuportável, e não cessa neste período. Nestes casos, precisamos agir. O tratamento mais simples e seguro, quando não existe compressão dos nervos, é a injeção de cimento ósseo intravertebral por agulha. Este procedimento é simples, rápido, seguro, e promove o alívio imediato da dor. Para saber mais sobre esse procedimento, acesse o link Cifoplastia e Vertebroplastia . Como prevenir a Osteoporose Considerando os pontos acima citados, é possível perceber o quão importante é adotar medidas para a prevenção da Osteoporose. Mulheres após a menopausa precisam fazer reposição hormonal, praticar atividade física regular e fazer suplementação de cálcio na dieta, a fim de não apresentar perda de massa óssea no futuro. Isso é conseguido com seguimento médico de rotina, em conjunto com ginecologista e reumatologista. Para obter informações sobre as doenças da coluna, clique no link.
Cirurgia convencional e minimamente invasiva da coluna
Cirurgias de coluna Cirurgia é um dos assuntos que mais suscitam dúvidas nos pacientes. Se eu fosse dar um exemplo de pergunta recorrente sobre este assunto, ela seria a seguinte: “Apesar de serem a solução para problemas que causam dor, as cirurgias de coluna ainda são vistas com apreensão por muitas pessoas. Em que casos ainda se usa a cirurgia convencional e para quais deles há a opção minimamente invasiva? Em quanto tempo, nas duas modalidades, o paciente pode voltar a exercer suas atividades normais? Há alguma atividade que o paciente fica impossibilitado de praticar depois da cirurgia?” Respondo aos meus pacientes que a cirurgia minimamente invasiva ganha força atualmente. Dentre elas, existem a Radiofrequência, o IDET, a Discectomia percutânea, os bloqueios e o MIS TLIF. Menos invasiva para mim significa menos lesão aos tecidos adjacentes, pois toda cirurgia, antes do resultado esperado, causa uma lesão ao organismo e aos tecidos que estão ao redor do “órgão-alvo”, que é o objeto de tratamento, e esta lesão dos tecidos adjacentes que determina o tempo de recuperação. A cirurgia convencional aberta está caindo em desuso, principalmente pelos cirurgiões jovens, que se atualizam e buscam aprimoramento no exterior, como Estados Unidos e Europa, uma vez que causa uma enorme lesão aos tecidos adjacentes, em nosso caso, na musculatura paravertebral que se insere na coluna lombar. Ainda existe resistência por parte dos cirurgiões mais velhos e pelos planos de saúde. Estes são resistentes em função do alto custo das cirurgias menos invasivas. Em relação àqueles, a resistência se deve à dificuldade técnica e à necessidade de uma nova curva de aprendizado e resistência em crer em coisas novas. Cirurgias minimamente invasivas da coluna O carro chefe atualmente, ou o “state of the art” nas cirurgias minimamente invasivas é o MIS TLIF. Resumo esta cirurgia na “artrodese dos furinhos”, que trata as hérnias discais, artroses avançadas do disco (as discopatias) e a espondilolistese de forma definitiva e não paliativa como as formas de infiltrações tanto químicas quanto por radiofrequência. Através de uma abertura pequena (por volta de 2 cm para um nível e 4 cm para dois níveis) sem destruição muscular, apenas por afastamento das fibras por um tubo, permitindo ao cirurgião a retirada do disco, enxertia óssea e instrumentação pelo mesmo portal de acesso, resultando em pouca dor pós-operatória e retorno às atividades em impressionantes 15 a 20 dias na grande maioria dos pacientes. Para obter informações sobre as doenças da coluna, clique no link.
Sabe qual é o prazo para liberação de cirurgias pelos planos de saúde?
Os planos de saúde têm prazo de 21 dias úteis para responder aos pedidos de autorização de cirurgias. Caso o pedido seja negado, a operadora tem o dever de enviar a resposta, juntamente com os motivos da recusa, ao cliente. Teve seu pedido negado sem justificativa plausível? Procure o juizado de pequenas causas. Você não precisa ter advogado e não paga nada. Precisamos moralizar este país! Para obter informações sobre das doenças da coluna, clique no link.
Rizotomia passa a fazer parte do novo rol de procedimentos da ANS
A Rizotomia Percutânea por Radiofrequência, técnica usada no tratamento de dores crônicas na coluna, passou a fazer parte do novo rol de procedimentos, que entrou em vigor em 1o. de janeiro de 2014. Em outras palavras, isso significa que os planos de saúde devem liberar, sem ressalvas, a realização deste procedimento a seus clientes. Além da Rizotomia, passaram a integrar o novo rol 86 outros procedimentos. Dentre estes, teve destaque o da liberação de remédios de uso oral para o tratamento do câncer em casa. Você pode ter acesso à nova lista de procedimentos, por meio do link: Lista completa de novos procedimentos incluídos no novo rol de 2014. Para saber mais sobre os novos procedimentos, leia artigo publicado no site da ANS: Usuários terão 87 novos procedimentos cobertos por planos de saúde, ou veja a reportagem exibida pela Rede Globo: reportagem sobre novos procedimentos. Veja também vídeo e ouça entrevista com o Dr. Rodrigo Yunes, medico de coluna, à Rádio CBN sobre Rizotomia por radiofrequência.